segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

A história do Carnaval no Brasil


A história do carnaval no Brasil iniciou-se no Período Colonial. Uma das primeiras manifestações carnavalescas foi o entrudo, uma festa de origem portuguesa que, na colônia, era praticada pelos escravos. Estes saíam pelas ruas com seus rostos pintados, jogando farinha e bolinhas de água de cheiro nas pessoas. Tais bolinhas nem sempre eram cheirosas. O entrudo era considerado ainda uma prática violenta e ofensiva, em razão dos ataques às pessoas, mas era bastante popular.
Isso pode explicar o fato de as famílias mais abastadas não comemorarem com os escravos, ficando em suas casas. Porém, nesse espaço, havia brincadeiras, e as jovens moças das famílias de reputação ficavam nas janelas jogando águas nos transeuntes.
Por volta de meados do século XIX, no Rio de Janeiro, a prática do entrudo passou a ser criminalizada, principalmente após uma campanha contra a manifestação popular veiculada pela imprensa. Enquanto o entrudo era reprimido nas ruas, a elite do Império criava os bailes de carnaval em clubes e teatros. No entrudo, não havia músicas, ao contrário dos bailes da capital imperial, onde eram tocadas principalmente as polcas.
A elite do Rio de Janeiro criaria ainda as sociedades, cuja primeira foi o Congresso das Sumidades Carnavalescas, que passou a desfilar nas ruas da cidade. Enquanto o entrudo era reprimido, a alta sociedade imperial tentava tomar as ruas. 


Cordões, ranchos e marchinhas: Todavia, as camadas populares não desistiram de suas práticas carnavalescas. No final do século XIX, buscando adaptarem-se às tentativas de disciplinamento policial, foram criados os cordões e ranchos. Os primeiros incluíam a utilização da estética das procissões religiosas com manifestações populares, como a capoeira e os zé-pereiras, tocadores de grandes bumbos. Os ranchos eram cortejos praticados principalmente pelas pessoas de origem rural.

As marchinhas de carnaval surgiram também no século XIX, e o nome originário mais conhecido é o de Chiquinha Gonzaga, bem como sua música O Abre-alas. O samba somente surgiria por volta da década de 1910, com a música Pelo Telefone, de Donga e Mauro de Almeida, tornando-se ao longo do tempo o legítimo representante musical do carnaval.
Afoxés, frevo e corsos: Na Bahia, os primeiros afoxés surgiram na virada do século XIX para o XX com o objetivo de relembrar as tradições culturais africanas. Os primeiros afoxés foram o Embaixada Africana e os Pândegos da África. Por volta do mesmo período, o frevo passou a ser praticado no Recife, e o maracatu ganhou as ruas de Olinda.
Ao longo do século XX, o carnaval popularizou-se ainda mais no Brasil e conheceu uma diversidade de formas de realização, tanto entre a classe dominante como entre as classes populares. Por volta da década de 1910, os corsos surgiram, com os carros conversíveis da elite carioca desfilando pela avenida Central, atual avenida Rio Branco. Tal prática durou até por volta da década de 1930.

Escolas de samba e Trio elétrico: Entre as classes populares, surgiram as escolas de samba na década de 1920. As primeiras escolas teriam sido a Deixa Falar, que daria origem à escola Estácio de Sá, e a Vai como Pode, futura Portela. As escolas de samba eram o desenvolvimento dos cordões e ranchos. A primeira disputa entre as escolas ocorreu em 1929.
As marchinhas conviveram em notoriedade com o samba a partir da década de 1930. Uma das mais famosas marchinhas foi Os cabelos da mulata, de Lamartine Babo e os Irmãos Valença. Essa década ficou conhecida como a era das marchinhas. Os desfiles das escolas de samba desenvolveram-se e foram obrigados a se enquadrar nas diretrizes do autoritarismo da Era Vargas. Os alvarás de funcionamento das escolas apareceram nessa década.
Em 1950, na cidade de Salvador, o trio elétrico surgiu após Dodô e Osmar utilizarem um antigo caminhão para colocar em sua caçamba instrumentos musicais por eles tocados e amplificados por alto-falante, desfilando pelas ruas da cidade. Eles fizeram um enorme sucesso. Todavia, o nome “trio elétrico” somente foi utilizado um ano depois, quando Temistócles Aragão foi convidado pelos dois.
O trio elétrico conheceria transformação em 1979, quando Morais Moreira adicionou o batuque dos afoxés à composição. Novo sucesso foi dado aos trios elétricos, que passaram a ser adotados em várias partes do Brasil. 

O Sambódromo carioca e os desfiles: As escolas de samba e o carnaval carioca passaram a se tornar uma importante atividade comercial a partir da década de 1960. Empresários do jogo do bicho e de outras atividades empresariais legais começaram a investir na tradição cultural. A Prefeitura do Rio de Janeiro passou a colocar arquibancadas na avenida Rio Branco e a cobrar ingresso para ver o desfile. Em São Paulo, também houve o desenvolvimento do desfile de escolas de samba a partir desse período.
Em 1984, foi criada no Rio de Janeiro a Passarela do Samba, ou Sambódromo, sob o mandato do ex-governador Leonel Brizola. Com um desenho arquitetônico realizado por Oscar Niemeyer, a edificação passou a ser um dos principais símbolos do carnaval brasileiro.
O carnaval, além de ser uma tradição cultural brasileira, passou a ser um lucrativo negócio do ramo turístico e do entretenimento. Milhões de turistas dirigem-se ao país na época de realização dessa festa, e bilhões de reais são movimentados na produção e consumo dessa mercadoria cultural.

Fonte: Brasil e Escola 

E você, está se preparando para o carnaval? Que tal revender, lucrar e festejar? Aproveite, estamos com uma SUPERPROMOÇÃO no site!!! Estamos dando 10% DE DESCONTO nas compras no boleto! Isso mesmo!!!! Não perca tempo, faça suas compras!!! Clique aqui e confira!!!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

O Carnaval pelo mundo!


O carnaval não é comemorado somente no Brasil, mas em boa parte do planeta. No Brasil, o carnaval é uma das festas mais tradicionais, o país praticamente pára e cada estado festeja de acordo com seu costume. Os estados do Rio de Janeiro e São Paulo são responsáveis pelas festas mais famosas e suas tradicionais escolas de samba. Outro carnaval muito conhecido e badalado pelos seus trios elétricos e pela música baiana é o de Salvador. O bloco carnavalesco Galo da Madrugada e vários outros marcos do carnaval, como os Bonecos Gigantes de Olinda se concentram no Estado de Pernambuco, nas cidades de Recife e Olinda.
 
Nice – França: Seguindo tradições religiosas bem particulares, o carnaval que acontece na Basileia é conhecido como a maior festa protestante do mundo. O  evento começa a partir do ritual Morgestraich, realizado sempre nas segundas-feiras de carnaval. Na madrugada deste dia, mais especificamente às 4h da manhã, as luzes da cidade se apagam e a população se reúne em uma procissão iluminada por lanternas e embalada pelo som que sai de flautas e tambores. Os turistas participam da festa apenas como espectadores, enquanto os moradores usam máscaras específicas para o evento.

Estados Unidos: Nos Estados Unidos, o carnaval resume-se basicamente na celebração do Mardi Grass (Terça-Feira Gorda), vários estados celebram o carnaval. O Estado mais tradicional na comemoração é New Orleans, onde, durante o Mardi Grass, desfilam pelas ruas mais de 50 agremiações. A agremiação mais conhecida é a do Bacchus (que possui gigantescos e originais carros alegóricos).
Alemanha: Na Alemanha a celebração do carnaval acontece tanto nos grandes centros urbanos quanto na Floresta Negra e nos Alpes. A festa mais tradicional é a da cidade de Bonn, que organiza desfiles com pessoas fantasiadas; o diabo fica solto, por esse motivo as pessoas usam máscaras a fim de esconder seus rostos.
Veneza: Um dos carnavais mais antigos do mundo, a festa em Veneza conta com dois elementos que tornam a comemoração mais que especial: o cenário, cercado pelos canais e prédios históricos; e as famosas máscaras, responsáveis pelo toque de magia e mistério que definem os dias de folia na cidade italiana. Além das festas de rua, acontecem os famosos bailes em clubes e hotéis mais famosos do destino. Outra característica do evento em Veneza é a promoção e organização de concertos e apresentações de dança que acontecem em diversos pontos da cidade.

Fonte: Brasil Escola, Mundo Educação